[vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]Em apenas 10 anos passamos de 46 bilhões de reais em crédito concedidos para Pessoa Física para 407 bilhões em 2010, ou seja, um crescimento de 785% segundo Banco Central. A pergunta é se estamos preparados para assumir todo esse potencial de endividamento que já faz com que muitas famílias ultrapassem seus 30% da renda liquida levando muitas pela primeira vez a se tornarem superendividadas.
Metros quadrados de imóveis supervalorizados, incompatíveis com o padrão até de países desenvolvidos não assustam o brasileiro que habitualmente não se preocupa em fazer contas para ver se o valor do que está comprando é justo, se aquilo faz sentido e se está dentro de seu planejamento financeiro. Porém o que se vê na realidade é se a parcela do apartamento ou do carro cabe no bolso não importando o quanto irá pagar no final, mas sim se pode encaixá-la dentro do salário. O problema é quando essa conta devido a outras não mais se ajustarem dentro da renda surgirão assim os problemas financeiros como a falta de dinheiro, os desentendimentos familiares, doenças ocasionadas pelo stress e dificuldades no ambiente de trabalho, pois, quem consegue se concentrar com tamanha dor de cabeça.
Para colaborar ao pedir auxílio aos bancos são vendidos produtos incompatíveis as necessidades do cliente como produtos de previdência para idosos, cartões de credito para rolagem de dívidas, títulos de capitalização sem a informação de sua carência para resgate e como exatamente ele funciona até a venda de fundos com altas taxas de administração ou com perfil equivocado ao projeto de vida daquela família. Tudo isso devido aos objetivos que são impostos pelas instituições e que como todo funcionário seja do setor bancário ou da indústria tem suas metas a serem alcançadas até mesmo para manter-se empregado virando uma questão de sobrevivência. Mas a custa de que esses produtos são comercializados? Para muitos clientes isso representa perda de recursos financeiros que poderiam ser mais bem aproveitados e planejados, de tempo, pois os juros ao longo do tempo poderiam estar trabalhando a seu favor e por um programa sério, que ainda não existe, de Educação Financeira que oriente de fato o cliente a escolher os produtos que precisa e a tomar crédito de forma consciente sabendo seus riscos e conseqüências. Isso porque enquanto falamos numa taxa de empréstimo de 10% ao mês, países como Estados Unidos oneram seus tomadores a 10% ao ano.
Não é a toa que o Brasil é uma nação que consome como pais de primeiro mundo, mas que vive com renda e com serviços de terceiro. Para que possamos um dia chegar a taxas de empréstimos mais compatíveis com a realidade do país ainda há um grande caminho a ser percorrido incluindo reformas tributárias, mas também a diminuição de gastos públicos para que possamos aproveitar essa janela de 20 anos que temos para tornar o Brasil rico antes de se tornar um país velho. Qual o rumo que o Brasil irá tomar além da adoção da restrição do crédito através de políticas monetárias para conter um país que precisa diminuir o consumo, mas não pode parar de crescer e aonde isso vai parar? Quem viver e se planejar verá. [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row margin_top=”40″ margin_bottom=”0″ padding_left=”40″ padding_right=”40″ bg_position=”top” bg_repeat=”no-repeat” bg_cover=”false” bg_attachment=”false” padding_top=”40″ padding_bottom=”40″ parallax_speed=”0.1″][vc_column width=”1/1″][insert page=”autor-2″ display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”alerta-copia-artigo” display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”inc-chamada-servicos” display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”inc-chamada-newsletter” display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”lista-artigos” display=”content”][/vc_column][/vc_row]