Crescer a qualquer custo é bom para o Brasil?

[vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]Taxas de juros básica baixando, juros menores cobrados pelas instituições financeiras, diminuição dos impostos para a aquisição de carros novos beneficiando apenas um setor do mercado que é o automobilístico. Tudo isso seria fantástico se acompanhadas das devidas reformas necessárias para o país continuar crescendo para evitar o chamado: “Voo da Galinha”.

O que percebemos é que a nossa estratégia de crescimento é baseada simplesmente no incentivo ao aumento de consumo que é algo muito semelhante ao que se faz nos Estados Unidos onde a sua economia pode ser comparada a uma bicicleta que não pode deixar de ser pedalada pelas famílias que precisam continuar consumindo e consumindo para afastar o fantasma da recessão.

Ao contrário daqui as reformas tanto no campo trabalhista e como nos investimentos em infraestrutura foram realizados para o que país continuasse crescendo, já por aqui, estamos com um déficit de estradas, hospitais, transporte público de qualidade, escolas, aeroportos, portos, segurança pública, etc., etc.

Enfim estamos com tudo para fazer e ainda temos que entregar uma Copa do Mundo e uma Olimpíada que serão nossos cartões postais para o mundo mostrando nossa competência em trabalhar mesmo com as adversidades. Em minha opinião, acredito que nem todo o dinheiro do mundo será capaz de fazer o que é necessário para que eventos dessa magnitude aconteçam com a devida qualidade, pois, a questão física e cronológica mostra que não é possível ter um pedreiro, ou um mestre de obra experiente fazendo duas importantes obras ao mesmo tempo em tão pouco tempo. É difícil ficar com o olho no gato e o outro no peixe e o Brasil corre um sério risco de passar por mais esse desconforto desnecessário já que as ações poderiam ter sido tomadas desde 2007, mas só agora estamos dando os primeiros passos.

Diante de tudo isso nós temos ainda famílias que estão extremamente endividadas e que têm mais de 42% de sua receita comprometida com dívidas sendo que o recomendado é de apenas 30%, 14,1% das famílias brasileiras se declaram muito endividados (fonte: CNC – Confederação Nacional do Comércio), além de carros que foram financiados em 60 meses e que estão sendo devolvidos com apenas um ano de mensalidades pagas. Tudo isso pela incapacidade das famílias continuarem honrando seus compromissos, mas também de muitas que se empolgaram demais com outras medidas tomadas no passado de estímulo ao consumo e não fizeram seu planejamento financeiro para tamanha responsabilidade.

A pergunta que fica na cabeça de todos é: Vale a pena incentivar o consumo em detrimento do crescimento do país mesmo com o alto endividamento das famílias brasileiras ou será que esse seria o último tiro de misericórdia para aqueles que estão com a corda no pescoço? Não seria mais importante fazer as devidas reformas e cortes nos gastos públicos para que o país cresça de forma sustentável e responsável? Só para ter uma ideia do tamanho do problema em palestra no Tribunal de Justiça de Pernambuco na cidade de Recife percebe-se que somente há melhorias de infraestrutura na cidade em função da Copa e de indústrias que estão se instalando na região, mas fica difícil se montar uma empresa em qualquer lugar do mundo se não há uma infraestrutura básica para que essas possam se estabelecer, desenvolver e gerar mais empregos. Esse é um de muitos exemplos que mostram que TEMOS TUDO AINDA POR FAZER e não é pela falta de impostos arrecadados para que esses investimentos ocorram pelo país, mas pela má gestão desses recursos financeiros públicos.

Bem, meu caro leitor, temos uma janela demográfica de apenas 20 anos que nada mais é um momento em que uma nação vive onde a população dependente é inferior à economicamente ativa, com idade entre 16 e 59 anos. O que devemos ficar atentos é que muitos países ficaram ricos para depois envelhecerem e no Brasil corremos um sério risco de ficarmos velhos antes de mesmo de enriquecermos.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”autor-2″ display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”alerta-copia-artigo” display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”inc-chamada-servicos” display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”inc-chamada-newsletter” display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”lista-artigos” display=”content”][/vc_column][/vc_row]

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