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Quantas propagandas interessantes vemos todos os dias dizendo que o futuro chegou a nosso país, porém será que realmente avançamos ou retrocedemos em nosso desenvolvimento?
Em 12 de Novembro de 2009 a revista britânica The Economist colocou como matéria de capa a imagem do Cristo Redentor decolando como se fosse um foguete mostrando a ascensão de um país que parecia estar no caminho certo. Atualmente o que vemos é o Cristo do Corcovado voando de lado mostrando que o país continua não apresentando o empuxo necessário para decolar. Será que faltou combustível pelo aumento recente de preços ou será que faltou como sempre um planejamento adequado para que o país pudesse dar seus próximos passos?
Dinheiro acredito que não faltou, pois arrecadamos mais de R$1 trilhão em impostos em 2012 e mesmo assim continuamos tendo deficiências na saúde com intermináveis filas de espera, falta de medicamentos ou descaso com os mesmos deixando-os expirarem sua data de validade. Profissionais mal remunerados por anos de estudos e mau preparados por universidades que se quer possuem hospitais-escolas para treinar aqueles que trabalharão com o bem mais precioso das pessoas que são suas vidas aumentam ainda mais a incerteza sobre esse futuro.
Na Segurança Pública vemos cada dia mais o índice crescente do aumento da violência levando o país a se transformar num grande campo de batalha onde o número de assassinatos passou 13.910 em 1980 para 49.932 em 2010, segundo o Mapa da Violência 2012, elaborado pelo Instituto Sangari. O número é superior a países em conflitos, como Iraque e Afeganistão, e comparado a nações africanas e caribenhas com governos e instituições precárias e instáveis.
De catástrofes anunciadas como enchentes, deslizamentos ou como as da boate em Santa Maria no Rio Grande do Sul poderiam ser evitadas se as fiscalizações fossem realizadas conforme determinam as leis, que já existem, mas que não são cumpridas. Por que continuamos a gastar mais para remediar os problemas do que para preveni-los? E isso vale para a nossa vida financeira, pois quanto custa fazer um bom seguro em caso de acidentes, doenças ou falecimentos? Porém, ainda temos a mania de achar que nada vai nos acontecer, mas é bom lembrar que coisas ruins acontecem também com pessoas boas e existe inclusive um livro que fala a respeito desse assunto.
Ingerências governamentais em empresas reconhecidas mundialmente como Petrobras (queda de 36,42% em seu lucro comparado ao obtido em 2011) e Vale, fazem a receita cair e colocam em cheque futuros investimentos no país. As regras do jogo mudam a todo tempo gerando dúvida para os empresários que são responsáveis por grande parte dos empregos no Brasil. Redes de transmissão que poderiam estar interligadas como o auxílio da energia eólica e que infelizmente não existem economizariam R$150 milhões por mês com a utilização das atuais termelétricas. Sem falar no risco de apagão que poderá não ocorrer nesse momento, pois “São Pedro” nos ouviu, mas como será o ano que vem com a Copa do Mundo e para os próximos anos? Se o país tivesse crescido 4% (PIB) como era previsto no começo de 2012 estaríamos hoje às escuras gerando mais dúvida na capacidade de crescimento do país que continua sofrendo com a falta de infraestrutura. Ninguém vai montar uma empresa em qualquer lugar do mundo que seja, sem energia elétrica.
Outro ponto importante é que apesar de sermos um país continental estamos crescendo menos que os nossos vizinhos e o pior é que com a expectativa de países como o Peru cuja previsão do PIB é de 6,2% e Chile 5,5% deixamos de ter empresas que apostem no Brasil e com isso os empreendedores começam a buscar portos mais seguros devido a toda essa instabilidade.
Estamos cometendo erros velhos como a tentativa de controles de preços e o mascaramento das contas públicas que causam mais ainda a desconfiança de investidores e empresários. Nunca na história desse país um governo precisou ligar para prefeitos para tentar segurar o preço das passagens de ônibus, ou seja, continuamos a fazer as mesmas coisas do passado e com certeza teremos os mesmos problemas no futuro e um dos que mais assusta é a volta da inflação cuja expectativa, pelo que parece, não é mais buscar o centro da meta de 4,5% mas sim em ficar dentro do intervalo de 2% para mais e nunca para menos de “segurança”.
Meu caro leitor apesar de todas as propagandas institucionais mostrarem que o país melhorou e de fato houve inevitáveis melhorias principalmente no campo da inclusão social ainda assim basta olhar ao seu redor e perguntar: Como está a sua saúde, a sua segurança, a educação, os empregos, será que atualmente você não está pagando muito caro por tudo isso sendo que todos são direitos descritos em lei na própria Constituição?
Será que estamos realmente decolando ou apenas estamos dando mais um “vôo da Galinha”?
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