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PIB ou Produto Interno Bruto nada mais é que a soma de todas as riquezas produzidas no país sejam por empresas nacionais ou estrangeiras. Pode-se dizer que um país está em recessão técnica quando há queda por pelo menos dois trimestres consecutivos no índice significando um mau sinal no rumo da política econômica adotada por um país.
Com o “Pibinho” de 1% em 2012 e com a expectativa de crescermos menos do que podíamos e necessitaríamos, resultando muito provavelmente num PIB de 2,5% nesse ano, surge novamente o sentimento desagradável de que estamos dando mais um novo “voo da galinha”. Somente neste terceiro trimestre já estamos com o pior desempenho (-0,5%), segundo o IBGE, e em comparação a países que estão no centro da crise como França e Itália com -0,1%, Espanha com 0,1%, Alemanha 0,3% e Estados Unidos que voltou a crescer com um PIB no trimestre de 0,7% mostra que o Brasil continua “andando de lado”.
Muitos não sabem, mas apesar do PIB representar o crescimento do país ele não reflete o mais importante que é o aumento da Qualidade de Vida das famílias brasileiras, ou seja, não são levados em consideração atributos importantes como distribuição de renda, investimentos em educação, saúde, saneamento básico, etc.
Quando tratamos de investimentos produtivos continuamos deixando a desejar, pois, o investimento atual não passa de 19% do PIB, sendo que até nossos vizinhos investem mais do que o Brasil como é o caso do Chile e da Colômbia com 27% do PIB e Peru com 30% do PIB. A falta de investimentos adequados além de impedir o crescimento do país faz com que tenhamos um reflexo direto na inflação, pois, sem investimentos em infraestrutura, em educação, em portos, aeroportos, rodovias, ferrovias e hidrovias o custo de produção, mão-de-obra e transporte encarecem os produtos e serviços vendidos ao consumidor final. Além disso, torna-se ainda mais difícil a destinação de recursos por parte do setor privado para a instalação de novas fábricas ou ampliação de seu parque industrial em função dessa incerteza gerada que poderia ser estancada pelo próprio Estado. Somados a isso, ainda contamos com uma carga tributária de 34% do PIB, que é do dobro da de nossos vizinhos mostrando que toda essa arrecadação ainda parece ser insuficiente para resolver os gargalos do desenvolvimento. Poupando pouco, arrecadando muito, mas gastando mais ainda para manter uma máquina inchada, lenta e porque não dizer burocrática limita, com isso, a agilidade nos negócios postergando ou até cancelando investimentos, mudando por parte do empresariado, as velas e direcionando o vento para outros países vizinhos que fazem seu devido dever de casa e que apesar de serem menores do que o nosso não se intimidam em continuar superando desafios e crescendo ano após ano.
No caso da Educação a pesquisa apresentada essa semana pelo PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) mostra que dentre as 65 nações pesquisadas estamos em 58º. lugar no desempenho escolar, ou seja, salientando mais uma vez que estamos longe do ideal perdendo não só na formação educacional, mas também profissional desses estudantes. O Brasil investe apenas 5,3% do PIB. Só para se ter uma ideia, o investimento realizado em um aluno norte-americano é seis vezes maior do que a quantia que é aplicada na educação de um estudante brasileiro, aí o resultando e a comparação com outros países, conforme dados do PISA, em um de três dos quesitos avaliado sendo um deles a Matemática:
1º. Lugar – Xangai (China) 613 pontos
2º. Lugar – Cingapura 573 pontos
3º. Lugar – Hong Kong (China) 561 pontos
4º. Lugar – República da China 560 pontos
5º. Lugar – Coréia 554 pontos
58º. Lugar – Brasil 391 pontos.
Infelizmente isso mostra que o investimento em Educação continua precário, pois, com base em dados de 2010 a média da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) de investimento por aluno foi de US$9.014,00 enquanto que o Brasil, um pouco mais de um quarto disso, US$2.571,00 por aluno.
Bem mas o que isso tem haver com nosso Planejamento Financeiro? Podemos dizer que tudo, ou seja, isso demonstra que a cada dia que passa teremos que ser mais “individualistas” na forma como lidamos com nosso dinheiro aprendendo a fazer mais com menos, a fazer mais com aquilo que ganhamos, a depender menos das instituições públicas e privadas, a verificar com mais atenção e a realizar os ajustes em nossos Orçamentos Financeiros Pessoais e Familiares, a identificar e eliminar ralos e desperdícios, portanto, será cada vez mais necessário que controlemos nossas vidas financeiras assumindo a direção e o banco do motorista ao invés de estarmos simplesmente sentados no banco do carona assistindo como meros telespectadores os fatos a nossa volta.
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