[vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]Segundo recente pesquisa divulgada pelo Serasa Experian de Educação Financeira do Consumidor com 2.002 pessoas consultadas em 142 cidades de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal no primeiro trimestre de 2013 mostra que 48% dos brasileiros não fazem nenhum tipo de investimento pensando em sua aposentadoria.
Bem isso não é novidade, pois sabemos que a maioria de nós brasileiros adoramos uma vida de cigarra, mas diferente da fábula dificilmente teremos apoio em nosso gelado e rigoroso inverno que pode durar não apenas 5, 10, 15 anos, mas para alguns mais 20 talvez 25, 30 anos de recursos para se manter com suas próprias pernas. E se você acha que estamos falando de aposentadoria a resposta é sim, porém, tudo isso parece muito distante, mas um dia ela chegará tanto para mim como para você. Uma das razões que podem explicar essa falta de interesse pelos assuntos relacionados ao dinheiro e poupança é o histórico de hiperinflação que passamos antes de 1994, mas também porque nosso país por mais falta de segurança e mazelas que tenha não passou por guerras, epidemias, terremotos, tsunamis como em outros países, ou seja, vivemos numa terra abençoada e por isso propicia ao comodismo e ao desleixo com relação ao nosso futuro financeiro.
É muito comum ouvir as pessoas dizerem que está muito cedo para pensarem no assunto, porém a vida passa muito depressa e é fundamental que começamos a fazer alguma coisa hoje principalmente por dois motivos simples: o primeiro é que você está em plena fase de geração de receita e o segundo motivo é que se torna muito mais barato começar agora do que deixar suas aplicações para próximo de sua aposentadoria. Apesar de tudo isso muitos acham que não chegarão até lá mas e se chegarem como essas pessoas querem estar no momento em que mais precisarão de recursos financeiros e já não possuem a mesma capacidade de geração de receita, força física e oportunidades profissionais abundantes para a manutenção de suas vidas financeiras?
Uma das coisas que me chamou a atenção nesse levantamento é que somente 2% possui algum tipo de Previdência Complementar e os outros 98% ou receberão o salário integral ao se aposentarem como funcionários públicos ou estarão à deriva vivendo abaixo de seu padrão de vida construído a duras penas ao longo de 35 anos de trabalho duro.
Será tudo isso culpa do imediatismo ou isso é uma moda passageira que passará sem deixar saudades? O pior seria o imediatismo se tornar uma grande tendência que assola um país que está a cada dia que passa perdendo o “timing” do seu desenvolvimento provocado pela falta de investimentos em questões básicas como saúde, educação e infraestrutura. Um país que até 2008 era o queridinho dos investidores internacionais e que abre as portas para a incerteza dos rumos da economia brasileira fazendo com que até países desenvolvidos, em crise, pudessem se reestruturar e começassem a dar seus primeiros ares de recuperação.
Podemos notar esse imediatismo não somente nas famílias, mas também nos jovens que ao conseguirem seu primeiro estágio remunerado, ao invés, de investirem em seus estudos e aprimoramento querem financiar seus carros em 60 meses sem questionarem o quanto pagarão ao final das parcelas e se conseguirão honrar com esse compromisso, mesmo sem antes de estarem efetivados em suas carreiras profissionais. Infelizmente isso é fruto de uma matéria que ainda não é ensinada nas escolas chamada Educação Financeira e que juntamente com português, matemática, inglês, etc. deveria há muito tempo fazer parte da grade escolar das escolas, sejam elas públicas ou privadas.
Na vida das famílias a falta de Educação Financeira representa também problemas de relacionamento causados na maior parte pelo alto nível de endividamento adquirido pelas mesmas, principalmente nos últimos anos, que traz consequências amargas não somente para o convívio familiar, mas para o seu futuro financeiro já que apenas 5% dos entrevistados combinam o INSS com a previdência privada. O pior disso tudo é que muitas instituições ainda fazem simulações com taxas de aplicação de 1% ao mês em suas previdências privadas, por exemplo, mostrando além de um valor acumulado no futuro inconsistente por não considerar obstáculos como a inflação, mas também com valores mensais que não resultarão no patrimônio necessário para que se possa gozar de uma confortável e merecida aposentadoria.
Em suma não podemos deixar de cuidar do produto pelo qual a raça humana trabalha mais de 70% de sua vida e que devemos sem duvida estarmos mais atentos a cada dia às páginas de Economia e não somente pulando direto para as paginas de esporte ou notícias da vida de celebridades.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”autor-2″ display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”alerta-copia-artigo” display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”inc-chamada-servicos” display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”inc-chamada-newsletter” display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”lista-artigos” display=”content”][/vc_column][/vc_row]