Como anda sua Relação Financeira?
Segundo dados de 2020 do Colégio Notarial do Brasil (CNB) houve um aumento de 15% em relação ao ano anterior no número de divórcios extrajudiciais que são aqueles realizados diretamente em cartório demonstrando que a pandemia também causou estragos no campo relacional. A vida conjugal que envolve não somente a soma das partes que compõem um todo de um núcleo familiar, de repente, se viu de uma hora para outra em apuros por mais um problema que pode ter surgido ou se agravado ainda mais com a pandemia que foi o financeiro.
Para que isso não seja mais uma tormenta na vida do casal e para que esta família não seja acometida de um rompimento abrupto por questões financeiras separamos algumas sugestões aqui da experiência com o atendimento com mais de 70 famílias, até porque, um estudo realizado com 4.500 casais pela Universidade do Kansas, nos EUA, e divulgado pelo jornal britânico Daily Mail, mostrou que casais que brigam por causa de dinheiro têm maior tendência a se divorciarem.
Primeira dica: Entenda que numa família e num relacionamento existem despesas e anseios pessoais, mas também os de natureza comum, ou seja, é preciso respeitar as vontades e desejos que cada um possui, mas que, por outro lado, é preciso nos conscientizarmos que ambos estão num mesmo barco e precisam remar para uma direção e com a mesma intensidade para que este não navegue em círculos ou que, simplesmente, encalhe em um dos lados da margem;
Segunda dica: Tenha uma conta conjunta para as despesas comuns e será através desta que os gastos com aluguel, condomínio, escola das crianças, supermercado, TV por assinatura e por Internet, plano de saúde familiar, por exemplo, deverão ser pagos. Porém, como este ajuste entre as partes deve ser realizado? Antes de tudo é preciso muita conversa e bom senso entre as partes.
Vamos supor que uns dos cônjuges tenha uma receita como autônomo de R$4.000 e a esposa, fisioterapeuta, possui uma renda mensal de R$6.000 que somados, então, representariam uma renda mensal conjunta de R$10 mil. De despesas conjuntas o casal possui dentro de seu orçamento financeiro doméstico uma despesa mensal de R$7 mil. Neste caso, seria justo a esposa dispender de todo o seu salário para pagar todas as despesas e o restante ficaria a critério do marido ou vice-versa? Não seria justo, não é mesmo? Então, o que fazer?
Neste caso, a sugestão é simples, como a renda do marido corresponde a 40% (40% de 10 mil) da receita do casal e os outros 60% (60% de 10 mil) correspondem ao do respectivo cônjuge, então, nada mais saudável financeiramente que este percentual também seja utilizado como referência para as despesas comuns. Ficando ele, com R$2.800 e ela com R$4.200 de contribuição para estes gastos mensais, lembrando que, estes pagamentos podem ser revistos de tempos em tempos já que tanto os gastos como as receitas são bastante dinâmicos.
Terceira dica: Organizem o orçamento doméstico utilizando uma planilha financeira, estimando gastos e anotando TODAS as despesas mensais para checar se aquilo que imaginam é aquilo que realmente gastam ou instale programas dedicados ao controle financeiro que podem ser acessados na palma da sua mão através de seu smartphone.
Lembre-se que, o relacionamento de um casal sempre será repleto de desafios pois é preciso ajustar valores e costumes trazidos de experiências de vida distintas, porém, não falar ou discutir, no bom sentido, a relação financeira pode ocasionar problemas sérios no relacionamento e até mesmo na confiança que um casal tem um pelo outro já que o dinheiro não leva desaforo e muito menos espera que o casal faça as pazes, então, para evitar isso conversem sobre dinheiro mas também sobre seus Objetivos e mais importantes Projetos de Vida, sejam estes, individuais ou coletivos.
Rogério Nakata é Planejador Financeiro CFP® da Economia Comportamental e palestrante sobre os temas Educação Financeira e Planejamento Financeiro Pessoal e Familiar de grandes organizações públicas e privadas.
Serviços de Planejamento Financeiro
Planejamento Financeiro Pessoal e Familiar
O Planejamento Financeiro Pessoal e Familiar tem como objetivo auxiliar na acumulação de bens e valores que irão formar o patrimônio de uma pessoa ou de uma família através de um acompanhamento profissional que estimule às boas práticas financeiras associado com fundamentos da educação financeira e das finanças comportamentais. Com ele é possível arquitetar estratégias para a conquista de importantes objetivos e Projetos de Vida que podem ser desde acumular recursos para a aquisição de um imóvel, faculdade ou intercâmbio dos filhos, iniciar um negócio próprio, planejar a aposentadoria mas também proteger sua família contra eventualidades que podem ocorrer ao longo de sua jornada financeira.
Palestras Financeiras
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Educação Financeira e Planejamento Financeiro
Nesta palestra com o Planejador Financeiro Rogério Nakata, a empresa Economia Comportamental oferece aos colaboradores de sua empresa conceitos fundamentais sobre Educação Financeira e Planejamento Financeiro Pessoal auxiliando-os na administração de seu dinheiro, na solução de problemas financeiros, na eliminação de dívidas e no uso consciente do crédito. Tudo isso, de forma didática e descontraída desmistificando o linguajar “economês” que impede muitas pessoas de se interessarem sobre um assunto tão relevante
Curso sobre Educação Financeira e Planejamento Financeiro
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Nos Cursos in company sobre Educação Financeira, Rogério Nakata, ajuda os colaboradores e funcionários a fazerem mais com aquilo que ganham. A Educação Financeira é uma matéria que, infelizmente, ainda não é ensinada nas escolas mas que com certeza vale para toda vida. Ensinada nos países mais desenvolvidos, tem como objetivo principal valorizar a Qualidade de Vida das pessoas ajudando-as a entender melhor como o dinheiro funciona , na tomada de decisões como a compra de uma casa ou de um carro, como pagar um curso, iniciar um negócio próprio ou fazer um plano de aposentadoria.
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