Seguro Viagem, vai que… algo inesperado aconteça.

Como é bom viajar, não é mesmo? Descansar a cabeça e recarregar as baterias antes de retornar às nossas atividades, porém, para isso é importante não só contar com um bom Planejamento Financeiro, mas também com um adequado Seguro Viagem para evitar surpresas desagradáveis, pois além de recursos financeiros precisamos também contar com a prevenção em casos de perda de bagagens, doenças ou até acidentes.

Bem primeiramente falar do assunto não é nada agradável para a maioria de nós brasileiros e olha que as empresas tem se esforçado para embutir isso na cabeça do consumidor que sempre acha que nada vai acontecer, porém “coisas” acontecem e para isso precisamos estar planejados para as eventualidades, pois quando elas ocorrem, aí sim, são lembradas e como diz um velho ditado popular: “Já não vai adiantar chorar o leite derramado”.

Para isso as seguradoras oferecem uma série de produtos nacionais e internacionais que podem ser adquiridos por preços bastante acessíveis e que quando solicitados podem fazer uma grande diferença àqueles que se precaveram de situações como extravio de bagagem, orientação em caso de perdas de documentos, hospedagem de acompanhante em caso de emergência, retorno antecipado emergencial, retorno de acompanhantes, assistência jurídica, repatriação sanitária, mas também situações de necessidade de assistência médica, odontológica e até farmacêutica local.

Para países como Alemanha, Bélgica, Luxemburgo, Holanda, Itália, França, Espanha, Grécia, Áustria, Suécia, Noruega, Islândia, Dinamarca, Eslovênia, Eslováquia, Polônia, Malta, Lituânia, Letônia, Hungria, Estônia, República Checa, Suíça, Romênia, Bulgária e Portugal, é obrigatório que o turista possua um plano de assistência Médica e hospitalar no valor de 30 mil euros , no entanto, para o país mais desejado da atualidade que se tornou o shopping center dos brasileiros, os Estados Unidos, ele é opcional. Só para se ter uma ideia de como as coisas funcionam por lá os custos com consultas, exames, internações, cirurgias são altíssimo, pois na Terra do Tio Sam e da comida fast food não existe uma saúde pública gratuita como no Brasil e por isso essa conta pode sair bem cara, inviabilizando, senão pelos próprios motivos de saúde, por motivos financeiros o tão sonhado passeio ou férias. Uma simples infecção urinária pode custa em torno de 15.000 dólares àqueles que não têm seguro e uma apólice que cubra essa e outras eventualidades pode custar em torno de 120 a 300 reais por um período de sete a dez dias nos EUA.

No acidente de balão ocorrido na Capadócia, Turquia no mês retrasado a família tinha uma cobertura de seguro viagem (30 mil euros), até ai tudo bem, porém insuficiente para trazer a brasileira, Maísa Ildefonso Lima, de volta para casa em avião-UTI que custa em torno de 100 mil dólares a viagem. A família sem os recursos restantes necessários e sem o apoio incondicional das autoridades brasileiras espera ansiosamente o retorno da cidadã ao seu país de origem, portanto não basta só contratar um seguro, mas avaliar as devidas coberturas e atividades que fará ao longo de sua viagem.

Para isso vale a pena consultar a agência de viagens em que está adquirindo o pacote ou um corretor de confiança para escolher o plano de cobertura mais adequado à sua viagem, mas também é importante analisar o seu perfil, pois se você, por exemplo, pratica esportes de inverno ou vai para Bariloche esquiar com a família pela primeira vez há coberturas para essa e todas as outras modalidades. Somado a isso ainda existem, também, para quem pratica esportes de aventura ou aqueles mais arriscados, como alpinismo e mergulho planos desenhados especificamente para essas atividades.

Para aqueles que desejam fazer uma viagem de cruzeiro, no Brasil e no exterior, também existe um seguro específico, com cobertura para atendimento médico nos navios, onde os custos extras são elevadíssimos em caso de sua ocorrência. Portanto como na propaganda de uma grande instituição financeira diz: Vai que…