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O aumento da taxa SELIC, mais conhecida como taxa de juros básica da economia brasileira, para 12% no ultimo dia 20 de Abril pelo Comitê de Política Monetária é um dos principais instrumentos de politica monetária para controle da inflação, projetada pelo mercado financeiro para o fim do ano em 6,34%, ou seja, longe do centro da meta que é de 4,5% e muito próximo do seu limite que é de 6,5%. E o que isso tem haver com o nosso Planejamento Financeiro Pessoal e Familiar?
Para efeitos práticos quando se aumenta a taxa de juros o dinheiro se torna mais caro afetando assim nosso planejamento financeiro, ou seja, como a SELIC serve de referência para as taxas cobradas nos empréstimos e financiamentos, estes se tornam mais “pesados” para o bolso do consumidor fazendo com que o mesmo pense duas vezes ao tomar crédito diminuindo o apetite pelo consumo e por consequência a inflação. Portanto, aqueles que já faziam uso dos juros expressivos e abusivos no rotativo do cartão de crédito e no cheque especial sem qualquer planejamento financeiro para essa tomada de recursos, estão pagando respectivamente 10,69% e 7,78% ao mês podendo sofrer ainda mais com esse aumento de 0,25% na taxa básica de juros. Essas taxas desses instrumentos de crédito, talvez, no primeiro momento pareçam não fazer tanta diferença, mas uma taxa como a do cartão de crédito pode dobrar a dívida em apenas 7 meses piorando o nível de endividamento daqueles que o utilizam sem seu devido controle. Além de diminuir a corrida por crédito o comércio tenderá a diminuir seus preços em virtude que a demanda de consumidores por produtos e mercadorias será menor que a oferta.
Para aqueles que são investidores é uma excelente oportunidade de planejamento financeiro aplicar em renda fixa, pois passam a contar com uma remuneração maior para o seu dinheiro já que a taxa SELIC também serve de referencia para o mercado atraindo não só capital nacional, mas estrangeiro já que possuímos uma das maiores taxas de juros do mundo.
Para os empresários, a bronca fica em virtude dos empréstimos que se tornam mais onerosos e que poderiam ser utilizados para ampliação de seu parque industrial e aumento de sua produção, consecutivamente, gerando mais empregos com carteira assinada. Enfim, esse é atualmente o principal dilema do governo que precisa segurar a alta generalizada de preços sem deixar de fazer o país crescer, ou seja, atingir as metas projetadas de produção do país ou o chamado Produto Interno Bruto – PIB que está estimado em 4% para 2011.
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