[vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]A poupança no último semestre de 2011 apresentou o pior resultado desde o primeiro semestre de 2006 onde os saques superaram os depósitos em R$ 3,007 bilhões. Alguns analistas apontam o fato como uma realocação de seus recursos para aplicações em títulos públicos que atualmente chegam a pagar acima dos 12% ao ano, mas a grande verdade que deparo todos os dias nas consultas de Planejamento Financeiro Pessoal e Familiar que realizo às famílias é que essa retirada massiva é justamente fruto de um descontrole financeiro provido de um consumo não planejado, crédito farto e principalmente de um profundo e aterrador desconhecimento financeiro. Tudo isso porque 80% das famílias que nos procuram para auxiliá-las em seu planejamento financeiro pessoal têm dívidas e algumas já se encontram superendividadas na eminência de se desfazer, às vezes, de seu único bem para pagar as altas taxas cobradas nos empréstimos fornecidos pelas instituições financeiras num país que tem o crédito mais caro do mundo e mais curto também. Um país onde as pessoas se querem se dão conta das tarifas cobradas mensalmente em suas contas correntes e muito menos em suas anuidades de seus cartões de crédito. Vivemos numa sociedade que atualmente esbanja conhecimento sobre as marcas e produtos, mas se quer sabem quanto custa pagar a conta do cheque especial ou pagar o mínimo do cartão de crédito utilizando o rotativo. Pessoas que desconhecem como investir e que por essa razão acredito que dificilmente fariam suas aplicações em títulos públicos, pois se quer sabem o valor de poupar. Acredito, como planejador financeiro que está a campo diariamente acompanhando a vida das famílias brasileiras, que a debandada da tradicional Caderneta de Poupança seja muito proveniente dos pagamentos que fazemos no presente e que nos deram Qualidade de Vida no passado que são as DÍVIDAS do que os pagamentos que fazemos no presente e que nos proporcionam Qualidade de Vida no presente que são os GASTOS.
E os números comprovam que o endividamento dos consumidores em 2011 tem reduzido a capacidade de poupança do investidor, pois, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), a inadimplência no varejo no primeiro semestre de 2011 avançou quase que na mesma velocidade das vendas realizadas. Isso porque enquanto a inadimplência subiu 4,25%, as vendas avançaram 5,05% em relação ao mesmo período de 2010.
Portanto ficar atento aos sinais e informações financeiras a que todos os dias somos expostos como o fato descrito acima pode dizer muito mais para o Planejamento Financeiro das famílias do que imaginamos.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”autor-2″ display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”alerta-copia-artigo” display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”inc-chamada-servicos” display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”inc-chamada-newsletter” display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”lista-artigos” display=”content”][/vc_column][/vc_row]