[vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]Nunca na história desse país tivemos uma redução tão drástica nas taxas de juros oferecidas aos consumidores como essas que estão sendo anunciadas pelos bancos do Brasil e pela Caixa Econômica Federal. Tudo isso numa iniciativa de combater os efeitos da crise que se arrasta desde 2008 tentando incentivar o consumo das famílias brasileiras.
Na quarta-feira passada o Banco do Brasil incentivado pelo governo Dilma resolveu tomar medidas que envolvem desde uma redução de 19% nas linhas para compras de veículos como também na redução das taxas do rotativo do cartão de crédito, de uma média de 12,25% ao mês para um piso de 3% ao mês.
A Caixa Econômica Federal para não ficar atrás anunciou também reduções de até 88% nas taxas de juros anuais. Para o financiamento de veículos, por exemplo, a taxa mínima pode chegar a 0,98% ao mês.
Todo esse pacote de bondades, é bom lembrar, já poderia e deveria ter sido feito há muito tempo já que a taxa básica de juros da economia (SELIC) já vem registrando queda acentuada pelo banco Central desde 2006.
Só para se ter uma ideia do tamanho da encrenca veja a diferença de dever R$1.000 no rotativo de um cartão de crédito a uma taxa de 12,25% ao mês em comparação a uma taxa de 3%.
Tempo |
Taxa (12,5% ao mês) |
Taxa (3% ao mês) |
1 ano |
4.110,00 |
1.426,00 |
3 anos |
69.421,00 |
2.900,00 |
5 anos |
1.172.604,00 |
5.892,00 |
Olhando acima podemos perceber a diferença astronômica praticada anteriormente sem contar os transtornos causados pela desinformação financeira e falta de planejamento financeiro que vão desde a desmotivação, stress a problemas de relacionamento entre casais que poderiam ter sido amenizados se não fossem tão altos os spreads bancários (diferença entre o que os bancos pagam e cobram de juros) das instituições financeiras. Resta saber se os bancos privados seguirão o mesmo caminho já que dificilmente irão querer perder seus clientes para as estatais. Podemos dizer que será uma boa briga para o consumidor planejado apreciar.
Resumindo, consumir é bom, o crédito movimenta a economia, mas pode ser um grande tiro no pé se as famílias começarem a se endividar sem qualquer Planejamento Financeiro prévio gerando uma bolha que pode estourar no futuro com milhares de pessoas inadimplentes e com risco de perderem seus empregos mesmo com dívidas a perder de vista.
Apesar de toda alegria e coceira na mão é importante lembrar que as taxas cobradas lá fora em instrumentos como crédito imobiliário para a aquisição da tão sonhada casa própria nos EUA, por exemplo, é de 4,9% AO ANO e no Brasil 13% ao ano, onde ficamos atrás até de países vizinhos como o Chile cuja taxa é de 3,4% . Para completar nosso raciocínio veja as taxas cobradas no cartão de crédito em outros países da América Latina:
As taxas de juros na América Latina |
|||
País |
Taxa básica de juros |
Inflação |
Taxa do cartão de crédito (ao ano) |
Brasil |
9,75% |
6,5% |
238,3% |
Argentina |
12,5% |
9,7% |
50% |
Chile |
5,3% |
3,7% |
40,7% |
Peru |
4,3% |
3% |
40% |
México |
4,5% |
3,2% |
36,2% |
Chile |
5,3% |
3,7% |
40,7% |
Venezuela |
24% |
28% |
29% |
Colômbia |
4,8% |
4% |
28,5% |
Ou seja, essa história DE QUEM NÃO DEVE NÃO TEM pode ser seguida de um ditado árabe muito propício para esse momento da economia brasileira que diz que: Quem compra o que não precisa venderá o que precisa .[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text][insert page=”autor-2″ display=”content”][/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text][insert page=”alerta-copia-artigo” display=”content”][/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text][insert page=”inc-chamada-servicos” display=”content”][/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text][insert page=”inc-chamada-newsletter” display=”content”][/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text][insert page=”lista-artigos” display=’content’][/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]