[vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]O brasileiro se lambuzou além da conta nos últimos dois anos e agora está pagando um alto preço por essa gastança desenfreada.
A prova disso é que o primeiro semestre de 2012 a inadimplência mostrou um crescimento de quase 20% comparado ao mesmo período do ano passado. Só para se ter uma ideia se compararmos somente o mês de Junho a alta foi de 15,4% maior do que em igual período em 2011.
A pergunta que as famílias endividadas fazem é: Como chegamos a esse ponto?
Uma boa explicação para isso é o incentivo a tomada de crédito por parte do governo que aqueceu a economia, mas também a cabeça dos consumidores que agora se veem diante de dívidas que superam 100% a sua receita.
Como Planejador Financeiro Pessoal e Familiar, posso constatar que o caso de pessoas com superendividamento vem crescendo constantemente e que cerca de 80% das famílias que nos procuram são para sair das dívidas ou para diminuir seu nível de endividamento atual. Infelizmente não existe mágica, onde, da noite para o dia a família volte instantaneamente para o azul, pois ela levou um tempo para chegar a esse ponto e levará um tempo para sair da situação atual. Portanto, não tem jeito, é preciso 95% de transpiração e 5% de inspiração para que a situação se reverta mudando antigos hábitos e criando novos que farão com que a sua vida financeira possa seguir um novo rumo. Dentre os passos importantes para eliminar ou diminuir o endividamento atual estão:
1- Conscientizar-se de que está endividado e que se continuar fazendo as mesmas coisas continuará obtendo os mesmos resultados;
2- Buscar a raiz do problema, pois, pegar um empréstimo para quitar as dívidas não necessariamente lhe ajudará a compreender como surgiu o elevado endividamento;
3- Ninguém tropeça em uma montanha, ou seja, a situação atual pode ter sido gerada pelo descuido com os pequenos gastos do dia-a-dia;
4- Parar de se endividar completamente. Pessoas mesmo endividadas ainda insistem em fazer parcelamentos com prestações que elas imaginam que “cabem no bolso” de coisas que nem precisam;
5- Assuma que perdeu o controle e se necessário busque ajuda profissional;
6- Renegocie suas dívidas, mas não aceite propostas indecentes que prejudicarão ainda mais sua Qualidade de Vida;
7- Se não conseguir cortar diminua a frequência de seus gastos como, por exemplo: idas a restaurantes, presentes dados aos outros, tempo de conversa ao celular, baladas, etc.
8- Economia começa dentro de casa economizando energia elétrica, despesas com TV por Assinatura, celular, etc.
9- Ao sentir-se tentado em adquirir algo faça primeiramente as seguintes perguntas: Eu Quero? Eu Mereço? Eu Preciso? Eu Posso? Eu Devo? (QUE-ME-PRE-PO-DE). Se uma das quatro perguntas for negativa desista da compra para não se endividar ainda mais;
10- Faça um Planejamento Financeiro para colocar tudo na ponta do lápis, para saber quais dívidas pagar primeiro e faça uma chamada Poupança da Família para que isso nunca mais aconteça.
Diante de tudo isso se lembre de que cada um sabe onde o calo aperta e não é porque você é estimulado a sair comprando que você deva fazer isso aproveitando a tal da “oportunidade imperdível”, pois, se endividar sem qualquer controle ou planejamento financeiro simplesmente utilizando a contabilidade mental é semelhante a guiar um carro em alta velocidade por uma rua estreita e cujo final é sem saída.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”autor-2″ display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”alerta-copia-artigo” display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”inc-chamada-servicos” display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”inc-chamada-newsletter” display=”content”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][insert page=”lista-artigos” display=”content”][/vc_column][/vc_row]