[vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]Antigamente falar de dinheiro era assunto proibido em muitas conversas de família onde os mais velhos diziam que isso era coisa “para gente grande”. Atualmente não falar sobre dinheiro com os mais jovens pode causar sérios problemas financeiros familiares com aqueles que se quer começaram a trabalhar. Mimos, presentes caros, roupas da moda, equipamentos eletrônicos de ultima geração, dinheiro para baladas acabam sendo uma forma de muitos pais compensarem a falta de atenção e de tempo para cuidar dos filhos. Falar a respeito de dinheiro e de buscar orientação sobre um tipo de educação que ainda não é ensinada nas escolas faz da Educação Financeira uma das matérias mais importantes para a vida desses jovens. Tudo isso porque segundo a Serasa Experian 18% do endividados se encontram na faixa de 18 a 25 anos, ou seja, só perdem para o grupo com idade de 31 a 40 anos que correspondem a 25% dos endividados.
O modelo tradicional de família mudou bastante nos últimos anos e assim muitos pais passam menos tempo em casa e não detém àquelas horas necessárias para a construção de um relacionamento educativo e maduro com os filhos. Com isso, dizer “não” a “geração Y” passou a ser cada vez mais difícil e impor limites aos filhos para o consumo desenfreado transformou-se num outro grande desafio na vida dessas famílias. Para se ter uma ideia a falta de planejamento financeiro e o consumo compulsivo chamado de Oneomania que é considerado pela OMS – Organização Mundial da Saúde uma doença que afeta 5% da população no mundo e 3% no Brasil, tem entre os maiores compulsivos as mulheres, os aficionados por informática e por últimos os jovens que impacientes acabam assumindo dívidas desnecessárias prematuramente em suas vidas.
Falar sobre dinheiro é algo que deve acontecer desde o momento em que a criança já começa a fazer seus primeiros pedidos do tipo: “Papai compra isso, mamãe compra aquilo…”. Lógico que não é dar uma aula de juros compostos, mas ensinar valores como desde não jogar papel na rua, noções mínimas de economia doméstica e sustentabilidade fazem parte da Educação Financeira desta criança que se tornará um jovem mais consciente e mais preparado para lidar com os desafios de sua vida financeira.
Uma recomendação aos pais é ajudar os jovens a fazer escolhas e definir prioridades em família. Construir um Projeto juntos apresentando a eles as possibilidades e impossibilidades momentâneas em função da renda familiar e ensinar-lhes valores como cuidar e zelar por aquilo que se ganha talvez seja mais importante do que deixar-lhes uma pomposa herança.
Pais pensem sobre isso e ajam acerca disso por que:
“Mais importante que deixarmos um mundo melhor para nossos filhos e deixarmos filhos melhores para nosso mundo”
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