[vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]
O que Seguros de Vida tem a ver com Planejamento Financeiro?
Com quase 700 mil mortes pela Covid-19 somente no Brasil, deixando milhares de famílias enlutadas por esta grave doença, ficou claro para todos nós de que não somos imortais e de que, definitivamente, não ficaremos para a semente! Em razão disso, a indústria dos seguros de vida que era vista, até um tempo atrás, com certo preconceito e até de desconhecimento sobre a importância de se ter Segurança Financeira Imediata se fortaleceu. Com isso, as seguradoras do seguimento Vida adaptaram seus processos e buscaram se digitalizar ao máximo para atender a demanda que se intensificou com a pandemia. Nunca vivemos um momento tão incerto e tão volátil na história recente mundial e com isso, crenças como contratar um seguro de vida dá azar ou que atrai coisas ruins começaram a ser desfeitas e encaradas com a merecida e necessária franqueza.
O seguro de vida, muito antes de ser um produto financeiro de proteção que visa trazer segurança financeira às famílias, ele é a base do Planejamento Financeiro pois, não se adianta pensar em construir patrimônio para o futuro sem possuir recursos imediatos no presente. Isso porque em caso de uma situação emergencial mais grave como a falta do principal provedor da família, por exemplo, ou em decorrência da interrupção de sua capacidade produtiva é necessário que este dinheiro esteja disponível prontamente. É justamente nestas horas que o seguro de vida faz toda a diferença, mas para isso ele precisa ser ajustado e adequado ao contexto e necessidades financeiras da família assistida e para isso um Planejador Financeiro certificado pode também lhe auxiliar neste sentido já que ele também possui conhecimento técnico sobre a importância do gerenciamento de riscos.
Apesar de todos os aspectos levantados até aqui, por mais incrível que possa parecer, é mais comum uma pessoa sair de uma concessionária com seu carro segurado do que proteger o bem mais importante que ela possui, que é sua própria vida.
Um fato curioso e importante é que diante do momento delicado pelo qual o país passou as principais seguradoras como a Brasil Seguridade, Caixa, Centauro ON, Chubb, Icatu, Itaú Seguros, Liberty, Mongeral Aegon, Mapfre, Metlife, Mitsui Sumitomo, PASI, Previsul, Prudential, Sura, Unimed Seguros e Zurich Santander anunciaram, na época, para o mercado com a liderança da Fenacor (Federação Nacional dos Corretoras de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros) que iriam indenizar os beneficiários por morte em decorrência da Covid-19. Uma atitude positiva, por parte, das seguradoras que anunciaram esta medida diante da situação inusitada pela qual o mundo e o mercado segurador vivenciaram, mas também de suma importância socioeconômica junto as famílias que obtiveram acesso a uma indenização para amenizar um pouco do sofrimento pela qual estavam passando até que conseguissem se restabelecer e dar continuidade as suas próprias vidas. Outro ponto importante, mas que muitas pessoas desconhecem é que nenhuma seguradora é obrigada a indenizar os beneficiários em razão de morte por pandemias, ou seja, é um risco excluído de qualquer apólice de Seguro de Vida. Tudo isso para que não afete o equilíbrio financeiro das mesmas e de sua sobrevivência, porém, mesmo sabendo disso, as seguradoras citadas acima se solidarizaram com o momento desafiador de crise sanitária enfrentada e resolveu pagar as coberturas contratadas antes da declaração da OMS (Organização Mundial da Saúde) em 11 de março de 2020 sendo que após esta data há a necessidade de cumprir um devido período de carência. De acordo com dados da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida) e publicados pelo Estadão as seguradoras brasileiras pagaram o montante de R$ 7 bilhões em indenizações decorrentes da Covid-19, no período de abril de 2020 a maio deste ano.
Com a pandemia a procura pelo Seguro Vida obteve um aumento em março de 136% nas vendas em relação a 2019 segundo a Minutos Seguros onde um dos principais motivos levantados é a busca de proteção financeira contra o coronavírus. Apesar de tudo isso, o Brasil ainda é bastante incipiente na questão da contratação de seguros de vida em relação ao primeiro mundo. Somente para termos uma ideia, a contratação de seguros de vida em países mais desenvolvidos como EUA, Japão e Reino Unido correspondem a 7% do PIB, enquanto, que o Brasil possui uma participação neste ramo de apenas 0,8%, sendo que, apenas 15% da população brasileira possui algum tipo de seguro de vida. E por fim é possível, além do seguro em si, contratar outros tipos de coberturas adicionais que podem ser utilizados em vida como Diárias por Incapacidade Temporária para situações em que se veja impossibilitado por algum acidente ou doença de gerar renda, Invalidez Permanente Total ou Parcial por Acidente, Doenças Graves para o tratamento de diagnósticos de alta complexidade como câncer, infarto agudo do miocárdio, transplante de órgãos, AVC, Alzheimer, Doença de Parkinson, dentre outras e até cobertura para Riscos Cirúrgicos.
Por fim, o bem mais valioso que existe neste mundo é a sua vida pois, ao se proteger também resguardará as pessoas que você mais ama.
Rogério Nakata é Planejador Financeiro CFP® da Economia Comportamental e palestrante sobre os temas Educação Financeira e Planejamento Financeiro de grandes organizações.
E-mail: atendimento@economiacomportamental.com.br
[/vc_column_text][dt_gap height=”30″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text][insert page=’autor-2′ display=’content’]
[insert page=’alerta-copia-artigo’ display=’content’]
[insert page=’inc-chamada-servicos’ display=’content’]
[insert page=’inc-chamada-newsletter’ display=’content’][/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]